Eu acredito que momentos vividos são únicos.
Acredito que tudo acontece exatamente como tem que acontecer — na ordem, na intensidade e na verdade de cada pessoa.
Acredito que a fotografia é a única forma de congelar o tempo.
De segurar no agora algo que, por natureza, sempre escapa.
Acredito que técnica importa.
Que conhecimento sustenta.
Que fotografar um casamento exige preparo, olhar e responsabilidade.
Acredito que viver o casamento como espectador — e não como diretor — é a melhor forma de registrar com honestidade.
Eu não mando. Eu observo.
E, ao observar, eu preservo.
Eu acredito que consigo registrar não só o que vocês viveram,
mas como vocês se sentiram ao viver.
Acredito que fotografia é quase hipnose:
um único instante capaz de te levar de volta a cheiros, sons, sabores, sensações.
Acredito que uma imagem pode resgatar o passado —
mas acredito ainda mais que ela existe para proteger o futuro.
Eu acredito que pedir um sorriso produz uma foto.
Mas provocar um riso produz uma memória.
E, no meio de tudo isso…
Eu acredito que minha lasanha é, sim, a melhor lasanha do mundo.
Porque acreditar na própria verdade é o primeiro passo pra entregar a verdade dos outros.